ATRAÇÃO

‘Made in Minas’ celebra a cultura e a gastronomia mineira na Savassi, em BH

Quarta edição do evento tem ' 'viola' como tema

Por Juliana Siqueira
Publicado em 05 de maio de 2024 | 14:51
 
 
 
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Com o tema ‘viola’, a quarta edição do Made in Minas Gerais agita a Praça da Savassi, em Belo Horizonte, neste domingo (5 de maio). O festival, que teve início às 10h e vai até as 19h, celebra a comida típica do Estado e tem um espaço especial dedicado ao Queijo Minas artesanal. Um dos destaques mais aguardados foi o corte do Canastra Imperial II, maior queijo do tipo já produzido, com 36 quilos. Por volta de 12h30, diversas pessoas pararam para assistir o momento.

"A nossa proposta é que as pessoas viajem por Minas sem precisar sair da Savassi, que é o coração da cidade. Então, a gente consegue trazer as pessoas, os sabores, os insumos genuínos para que isso aconteça. Estamos muito felizes com isso”, destaca o produtor cultural Jordane Macedo.

Nomes importantes da música e da gastronomia marcam presença no festival. Nos palcos, há destaques como Chico Lobo, Letícia Leal e a Orquestra Mineira de Viola Caipira. Além disso, há a presença de chefs como Marcela Azevedo, o chef Rodrigo Costa, a chef Giovanna Bruno e a chef Carol Biasi.

“Sobre a gastronomia, nós temos um pouco de tudo de cada região. A cada ano, a gente traz alguém diferente. É uma forma de as pessoas saborearem e conhecerem Minas Gerais”, afirma Macedo. 


Culinária


A queijeira Maria Lúcia Pereira, de 53 anos, foi quem produziu o Canastra Imperial II. De acordo com ela, o alimento tem vários diferenciais. “A gente produziu esse queijo há um bom tempo; ele está com 11 meses. Viemos cuidando dele esse tempo todo. O diferencial é a quantidade de leite que foi usado - 350 litros. Ele também ficou com a maturação avançada, maior do que o normal”, afirma.

Márcia Nunes, chef do Dona Lucinha, estava representando a cidade do Serro também levou delícias para o local, como feijão tropeiro e bolinhas de queijo. “A cozinha mineira tem um valor universal porque ela sintetizou de forma muito equilibrada as influências das cozinhas africana, indígena e europeia. Ela fundiu tudo muito bem. É a cozinha que melhor representa a brasileira”, diz.

Impressões

A publicitária Patrícia Lessa foi com a família para o evento. Ela conta que chegou cedo para aproveitar bastante. “É a minha primeira vez aqui. Estamos aproveitando esse dia. Somos mineiros de verdade e valorizamos bastante a nossa cultura”, destaca.

O bancário Igor Ramos, de 28 anos, também conta que foi ao evento para aproveitar o espaço e a comida. “É um ambiente muito familiar, com comidas gostosas. O espaço da Savassi também é muito bonito”, diz ele.

Já o sociólogo Aldo Petrillo, de 58 anos, ressalta a importância de eventos como este para Belo Horizonte. “Gosto muito de música de raiz. Isso foi uma das coisas que me trouxeram ao evento. E, claro, a parte de gastronomia, bebida. Já estive em outros eventos dessa natureza na Savassi. Acho essencial para a cidade”.

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