Devido ao aumento de 19% na taxa de incidência do coronavírus em Minas Gerais apenas na última semana, o Comitê Extraordinário Covid-19 definiu, em reunião nesta quarta-feira (20), manter 10 macrorregiões do Estado na onda vermelha da pandemia. Nesta fase, apenas serviços considerados essenciais podem funcionar.
Com isso, Oeste, Centro, Jequitinhonha, Leste, Leste do Sul, Nordeste, Vale do Aço, Sudeste, Centro-Sul e Sul permanecem no mesmo patamar de alerta máximo. Já as regiões Norte, Noroeste e Triângulo do Norte seguirão na onda amarela, quando são autorizados a abertura de alguns estabelecimentos como bares, restaurantes e salões de beleza. Triângulo do Sul é a única na onda verde.
Também nos últimos sete dias, o Estado registrou aumento de 6,5% nos casos confirmados da doença e de 4,4% no número de óbitos.
De acordo com o governo estadual, entre as cidades com menos de 30 mil habitantes, 196 registraram menos de 50 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, devido a isso, podem avançar de onda independentemente da situação das macro ou microrregiões nas quais estão inseridas.
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O vice-governador, Paulo Brant, alertou a população sobre o aumento no número de casos e pediu que recomendações de saúde sejam mantidas. No entanto, ele disse que a acredita que os níveis comecem a cair a partir da próxima semana.
"É fundamental que a gente persista nos cuidados, nos protocolos. Houve na última semana um aumento do número de casos, mas, felizmente, temos uma tendência para a estabilização. A expectativa é de que na próxima semana tenhamos uma reversão desse quadro tão negativo, que o processo de vacinação se amplie e possamos finalmente encontrar o caminho para superar essa pandemia que tanto mau tem causado ao nosso estado e nosso país", disse.
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Já de acordo com o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Saúde, João Pinho, o governo tem se esforçado para distribuir as vacinas contra o coronavírus o mais rápido possível.
“Tivemos nesta semana o início da vacinação, conseguimos entregar em todas as regionais. Isso pode dar uma sensação de que a briga está vencida, o que não é a visão mais apropriada para o momento. A quantidade de vacinas ainda é reduzida, ela tem o foco bem específico, então é muito importante que todos os cidadãos e gestores municipais permaneçam com as medidas de distanciamento e com as fiscalizações”, alertou.