Edifício sede do Supremo Tribunal Federal (STF), após os atos de vandalismo do dia 8 de janeiro
O retorno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República e a renovação dos membros do Congresso Nacional já seriam temas significativos para a cobertura política. Porém, os atos de 8 de janeiro alteraram completamente o cenário. Os ataques aos prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal provocaram uma reconfiguração em todos os Poderes, com desdobramentos jurídicos em curso até hoje.
Esse dia até hoje não acabou. Desdobramentos jurídicos continuam e colocam em protagonismo o Supremo Tribunal (STF) que, neste ano, também passou por troca de presidência, chegada de novos ministros e um embate inesperado com o Parlamento. No âmbito legislativo, Lula substituiu mulheres por nomes do Centrão nos ministérios, o que impactou a pauta verde e constrangeu ministros de áreas sociais.
Com o intuito de “melhorar a imagem do país”, o petista viajou e muito. Mas, entre uma reunião bilateral e outra, também conseguiu embates com governos internacionais. Ao se afastar das atividades rotineiras para realização de uma cirurgia no quadril, o presidente viu diplomatas brasileiros conseguirem fazer a maior operação de repatriação do país, buscando pessoas do conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas.
O ambiente legislativo foi permeado por polêmicas e "lacração na internet" por parte de parlamentares. Sete Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) foram conduzidas, algumas resultando em reviravoltas que beneficiaram o governo. Mas, ministros de Lula também enfrentaram 439 pedidos de convocação. Em meio a tensões, alguns nomes não saíram das manchetes. Flávio Dino, Fernando Haddad, Janja, Rodrigo Pacheco e Jair Bolsonaro experimentaram, cada um com seus desafios próprios, ataques e precisaram se reinventar.
Este panorama reflete um ano de complexidades e movimentações intensas, delineando o curso político brasileiro em uma época marcada por desafios, confrontos e transformações. Relembre esses principais momentos abaixo em uma série especial da equipe de O TEMPO Brasília.
Primeiro ano de Lula: troca de mulheres por nomes do Centrão nos ministérios
Por Manuel Marçal
Medidas de Lula e pressão do Centrão ferem pauta verde e emparedam Marina Silva
Por Renato Alves
Em 2023, Lula não atingiu o objetivo de ser pacificador no cenário global
Por Gabriela Oliva
Brasil resgatou 1.555 pessoas da guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas
Por Renato Alves
Senado e Câmara intensificaram embates sobre pautas polêmicas com o Supremo
Por Lucyenne Landim
Congresso teve sete CPIs em 2023 e reviravoltas que beneficiaram o governo
Por Lucyenne Landim
Ministros de Lula foram alvo de 439 pedidos de convocação; Dino foi o campeão
Por Levy Guimarães
Parlamentares inflamaram polêmicas e ‘lacração na internet’ ao longo de 2023
Por Lucyenne Landim
8 de janeiro não acabou: condenações, prisões e investigações continuam
Por Renato Alves
O ano do STF: 8/1, troca de presidente, novos ministros e no alvo do Congresso
Por Hédio Ferreira Júnior
Com retorno de Lula ao poder, Dino chegou ao STF e Haddad virou articulador
Por Manuel Marçal
Ao se colocar como peça do jogo político do país, Janja vira alvo de ataques
Por Gabriela Oliva
Visando 2026, Pacheco se aproxima de Lula e trava embates com STF e Zema
Por Levy Guimarães
Polêmicas e inelegibilidade: o ano em que Bolsonaro precisou se reinventar
Por Hédio Ferreira Júnior