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2020: a eleição digital

Surpresa em 2018, as redes sociais serão capazes de determinar o resultado das urnas novamente?

Por Pedro Augusto Correia
Publicado em 30 de outubro de 2020 | 17:07
 
 
 
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A eleição presidencial de 2018 veio para mudar tudo o que se sabia – ou se pensava saber – sobre campanhas eleitorais. Analistas políticos eram quase unânimes em afirmar que um candidato com apenas 8 segundos de tempo no horário eleitoral gratuito no rádio e na tv iria despencar nas pesquisas assim que a disputa começasse, dando lugar ao adversário que ocuparia 5min e 32 seg do programa eleitoral. Não contavam com o tempo e espaço potencialmente infinitos das redes sociais.

Geraldo Alckmin, dono desse latifúndio televisivo, terminou a eleição com 4,76% dos votos, na quarta posição. Enquanto todos estavam olhando para a televisão, Jair Bolsonaro entendeu que a atenção dos eleitores estava virada para os celulares e computadores. O poder das redes sociais ainda está por ser entendido. O potencial destruidor das fake News e do disparo em massa de mensagens é o grande desafio para a sobrevivência da nossa democracia. Nesse especial, Pedro Augusto Correia e Alexandre Mota conversam com especialistas para tentar entender o que podemos esperar de 2020.

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