Eleições 2020

Eleições em BH: João Vítor Xavier quer estabelecer diálogo com feirantes

Após ato de campanha na Feira Hippie, o candidato disse que o clima nas ruas não reflete os números das pesquisas

Por Pedro Augusto Figueiredo
Publicado em 08 de novembro de 2020 | 13:51
 
 
 
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Diálogo para encontrar as melhores soluções. Essa é a proposta do candidato a prefeito, João Vítor Xavier (Cidadania), para a Feira de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades de Belo Horizonte, a Feira Hippie.

“A primeira proposta que eu tenho é fazer o que o prefeito que tá aí não fez em quatro anos: sentar e ouvir os feirantes quais são os melhores modelos, condições de trabalho, obviamente, junto com uma equipe de saúde que discuta a questão da higiene, do não contato, do distanciamento possível”, disse o candidato. 

“Mas a primeira coisa que eles nos pedem é uma coisa que não custa nada para a prefeitura: é sentar e ouvi-los. E isso nós faremos no primeiro mês de governo”, afirmou João Vítor Xavier.

Ele fez campanha na Feira Hippie na manhã deste domingo (8). Uma das feirantes guiava e apresentava o candidato com entusiasmo aos demais vendedores. João Vítor Xavier também foi parado algumas vezes por pessoas que queriam tirar foto ou conversar sobre as propostas dele.

“Eu tenho uma relação muito estreita com os feirantes desde a época que eu fui vereador e que nós trabalhamos muito para a melhorar a feira. Eles sofrem muito com a perseguição da fiscalização, com a falta de apoio da prefeitura, com a falta de condições de trabalho. Sofreram muito com a prefeitura esse ano”, disse João Vítor Xavier.

Para ele, a Feira Hippie é um patrimônio da cidade. “É um cartão-postal de Belo Horizonte. Essa turma aqui tem que ser respeitada, tem que ser ouvida, porque eles fazem parte da história da nossa cidade”, afirmou.

Segundo colocado numericamente nas pesquisas, com 7% dos votos contra 65% de Alexandre Kalil (PSD) na última pesquisa DataFolha, ele relata que não vê nas ruas os números apontados pelas pesquisas.

“O sentimento de rua é completamente diferente do que as pesquisas dizem. Eu acredito é na rua porque o voto tá com o povo, o voto não está com diretor de instituto de pesquisa”, declarou, antes de acrescentar que, na visão dele, as pesquisas erraram muito na última eleição em 2018.

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