Pesquisa

Eleições em BH: Kalil tem 63,6%, e cenário é de estabilidade, diz DataTempo/CP2

Levantamento aponta que prefeito parou de subir, mas vantagem deve garantir vitória no primeiro turno

Por Ricardo Corrêa
Publicado em 02 de novembro de 2020 | 06:00
 
 
 
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A mais nova pesquisa DataTempo/CP2 para a disputa da Prefeitura de Belo Horizonte, contratada pela Sempre Editora, mostra um cenário de estabilidade e com grande vantagem do prefeito e candidato à reeleição Alexandre Kalil (PSD). Foi a primeira vez, no entanto, que a alta do líder das pesquisas foi interrompida. Os candidatos apenas oscilaram dentro da margem de erro do levantamento, que é de 2,53 pontos percentuais para mais ou para menos. Se as eleições fossem hoje, Kalil seria reeleito no primeiro turno, com grande vantagem.

De acordo com os números da pesquisa estimulada, quando o nome dos candidatos é apresentado ao eleitor, Kalil oscilou de 64,8% das intenções de voto totais para 63,6%. Se desconsiderados os votos brancos e nulos e os indecisos para que possa ser simulado o índice de votos válidos, Kalil estaria pouco acima de 75%. Para ser eleito no primeiro turno, um candidato precisa de 50% mais um voto.

Bem longe de Kalil, os demais candidatos continuam embolados, mas com vantagem numérica para João Vítor Xavier (Cidadania) mais uma vez. Ele oscilou de 4,4% para 5,5% das intenções. Em terceiro agora aparece numericamente Bruno Engler (PRTB), que passou de 1,7% para 3,4%. Assim, ele está à frente de Áurea Carolina (PSOL), que foi de 3,3% para 3%. Já Nilmário Miranda (PT) oscilou de 1,6% para 2,4%.

O candidato do Novo, Rodrigo Paiva, passou de 1,2% para 1,4%. Com isso, ele aparece empatado com Wendel Mesquita (Solidariedade), que oscilou de 0,8% para 1,4%.
Luísa Barreto (PSDB) oscilou de 0,8% para 0,7%, enquanto Cabo Xavier (PMB) foi de 0,5% para 0,6%.
Marcelo Souza e Silva (Patriota) manteve os 0,5% e, com isso, agora está empatado com Lafayette Andrada (Republicanos), que foi de 0,3% para 0,5%.

Completam a lista da pesquisa estimulada: Wadson Ribeiro (PCdoB), que foi de 0,1% para 0,4%; Marília Domingues (PCO) passou de 0,2% para 0,3%; Fabiano Cazeca (PROS) oscilou de 0,3% para 0,1%; e Wanderson Rocha (PSTU) passou de 0,4% para 0,1%.

Os eleitores que pretendem votar em branco, nulo ou que dizem que não escolherão nenhum candidato passaram de 9,7% para 8,5%. Os que não souberam ou não responderam foram de 9,7% para 7,6%.

Quando os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, é possível perceber mais claramente o quão firmes são os votos citados pelos entrevistados. A situação, porém, não muda muito em relação ao levantamento estimulado, de acordo com os números do DataTempo/CP2.

Na pesquisa espontânea, Kalil alcança 58,9% dos entrevistados, enquanto João Vítor Xavier fica com 2,7%. Áurea Carolina aparece com 1,9%, mesma pontuação de Bruno Engler. Já Nilmário Miranda soma 1,3%, enquanto Rodrigo Paiva foi citado por 0,7% dos eleitores e Wendel Mesquita ficou com 0,2%. Foram citados ainda: Marcelo Souza e Silva, Cabo Xavier (PMB), Lafayette Andrada, Luísa Barreto (PSDB) e Wadson Ribeiro. Todos eles aparecem com 0,1%. Ainda houve citações de outros nomes que não estão na disputa por 1,5% dos entrevistados.

Os que disseram que não votarão em ninguém, ou que pretendem votar em branco ou nulo são 9,5%. Os que não souberam ou não responderam são 21,1% na pesquisa estimulada.

Registro. A pesquisa DataTempo/CP2 contratada pela Sempre Editora foi realizada com 1.500 eleitores, entre os dias 26 e 29 de outubro. A margem de erro é 2,53 pontos percentuais para mais ou para menos.  O nível de confiança é de 95%. Registro no TRE: MG-06041/2020.

Decisão de voto já é definitiva para 58,9%

Além da vantagem na pesquisa, o prefeito e candidato à reeleição Alexandre Kalil (PSD) ganhou outro motivo para acreditar em uma vitória já no primeiro turno. O índice dos eleitores que apontam a decisão de voto citada como definitiva subiu de 51,3% para 58,9% entre a pesquisa divulgada no dia 19 e a de hoje. Esses eleitores afirmam que não mudarão de voto de jeito nenhum.

Além disso, outros 14,8% dos eleitores afirmaram que a decisão tomada é firme, mas que poderá mudar ao longo da campanha (eram 18,2% no levantamento anterior). Os que apontam a definição como apenas uma preferência inicial, que durante a campanha poderá mudar são agora 11,7% (eram 10,9%). Por fim, são 13,7% os eleitores que apontam que ainda não decidiram o voto nas eleições de 2020. Esse índice era de 17,9% na pesquisa divulgada no dia 19. Os que não souberam ou não responderam são 0,9% neste levantamento.

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