Eleições em BH

Nilmário endossa preocupação com o combate à fome em Belo Horizonte

O petista disse que uma das suas prioridades de governo será garantir, pelo menos, três refeições por dia para todo cidadão da cidade

Por Franco Malheiro
Publicado em 09 de novembro de 2020 | 16:30
 
 
 
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O  candidato pelo PT à Prefeitura de Belo Horizonte, Nilmário Miranda,  afirmou que garantir "pelo menos três refeições ao dia para todos os moradores de Belo Horizonte” é uma de suas prioridades, caso seja eleito. Em corpo a corpo em frente ao restaurante popular no centro de BH, ele garantiu que, durante sua gestão, os preços das refeições nas cinco unidades serão mantidos.

“O restaurantes tem 25 anos, nesse tempo, o preço passou de R$ 1 para R$ 2 e depois para R$ 3. Mas é claro, a gente vai congelar esse preço, e subsidiar caso haja aumentos com a inflação, senão o povo não come e o restaurante não cumpre sua função que é fortalecer a segurança alimentar em BH”, afirmou Nilmário. Atualmente, as unidades servem o café da manhã (R$ 0,75), o almoço (R$ 3) e uma sopa à noite (R$ 1,50). 

O petista ainda afirmou que pretende ampliar o cadastro de pessoas sem renda que conseguem gratuidade nas refeições.

"Várias refeições são servidas para as pessoas sem renda cadastradas em suas regionais. Pretendo ampliar esse cadastro, para que mais pessoas consigam o benefício da gratuidade", afirmou. 

Nilmário aproveitou a agenda para endossar a narrativa adotada na campanha e relembrou que a criação do restaurante popular em BH foi durante a gestão de Patrus Ananias, em 1994. 

“O restaurante popular Hebert de Souza foi o pioneiro em todo o Brasil e criado por nós durante a gestão do Patrus, em 1994. A criação do modelo contribuiu muito para a política de segurança alimentar que o Patrus implementou em BH reconhecida mundialmente e que o deu gabarito para depois ser ministro do Lula e o responsável pelo Bolsa Família, que viria ser o maior programa de redistribuição de renda e combate à fome da história do país”, elogiou. 

Atualmente são cinco unidades do restaurante popular em toda cidade (centro, região hospitalar, Venda Nova, Barreiro e o refeitório da Câmara Municipal). Segundo Nilmário, a princípio, não há proposta em seu plano de governo para a  construção de novas unidades em outras regionais. 

“Todos esses vieram por demandas reais da população. Agora, vamos analisar se vai haver necessidade de novos, se tiver, vamos fazer, senão adotaremos soluções para garantir o acesso à alimentação para aquelas pessoas que não chegam ao restaurante popular”, pontuou Nilmário e citou políticas que incentivem e fortaleçam a agricultura urbana nas comunidade de Belo Horizonte. 

“Queremos incentivar e valorizar projetos de agricultura urbana. Em belo Horizonte já há muitos projetos que o povo faz espontaneamente e abastecem várias comunidades. A prefeitura precisa atuar como fomentadora dessas iniciativas, com incentivos e programas que incluam esses projetos e gere renda também à essas comunidades”, concluiu Nilmário.

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