Wander Borges lidera com 46,3% em Sabará, aponta DataTempo/CP2

O prefeito de Sabará e candidato à reeleição pelo PSB, Wander Borges, lidera com folga a disputa pela prefeitura e pode vencer as eleições no dia 15 de novembro. O cenário foi captado pela pesquisa DataTempo/CP2 para a corrida à administração municipal, feita no último dia 22 e divulgada nesta terça-feira.

De acordo com os números, Wander Borges lidera a disputa com 46,3% das intenções de voto totais na pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados ao eleitor no levantamento. Em segundo lugar aparece o policial militar Sargento Rodolfo (PSL), que foi citado por 21,9% dos eleitores de Sabará ouvidos pela pesquisa.

Em terceiro, numericamente, aparece o empresário, ex-vereador e ex-vice-prefeito Ricardinho (Patriota), que soma 4,7% das intenções. Ele está tecnicamente empatado com a socióloga e ex-vereadora Terezinha (PT), que somou 3,7%, considerando a margem de erro, que é de 3,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

Os eleitores de Sabará que pretendem votar em branco, nulo ou que não escolheram ninguém são 11,3%, de acordo com a pesquisa. Os que não souberam ou não responderam são 12,1%.

 A pesquisa DataTempo/CP2 também mediu o cenário espontâneo de intenções de voto, quando a lista dos candidatos não é apresentada ao eleitor. Nesse cenário, Wander Borges aparece com 39,1% das intenções de voto, enquanto Sargento Rodolfo registra 14,4%. Ricardinho, por sua vez, foi citado por 1,1% dos eleitores de Sabará, enquanto Terezinha foi a escolhida por 0,4%.

Ainda houve citações de nomes que não estão na disputa por 0,5% dos eleitores. Houve também quem tenha citado que votará em qualquer um, menos o prefeito atual (0,1%). Os que disseram que não pretendem votar em ninguém, que querem votar em branco ou nulo são 11,2%. Os que não souberam ou não responderam no cenário espontâneo são 33,2%.

O levantamento também mostrou a rejeição dos candidatos à administração municipal. Wander Borges é hoje rejeitado por 19% do eleitorado. Já Terezinha soma 17% de rejeição, enquanto Ricardinho não receberia o voto de 15% dos entrevistados em Sabará. Sargento Rodolfo é o menos rejeitado: 11,1%. Outros 10,9% dos eleitores da cidade afirmam que rejeitam todos os candidatos. Por outro lado, 12,8% dizem que poderiam votar em qualquer um deles. Os que não souberam ou não responderam são 17,2%.

O DataTempo/CP2 mediu também a possibilidade de voto em cada um dos candidatos. Wander Borges obteve 57,5% entre os que votariam com certeza ou poderiam votar. São 36,7% os que não votariam nele e 1,8% os que dizem que não conhecem o suficiente para votar. Outros 3,9% não responderam.

No caso de Sargento Rodolfo, são 33,1% os que votariam, 26,2% os que não votariam e 37,5% os que não conhecem o suficiente. Outros 3,1% não souberam ou não responderam. Em relação a Ricardinho, 17,2% votariam, 43,2% não votariam, e 35,4% não conhecem o suficiente. São 4,2% os que não souberam ou não responderam. Por fim, com relação a Terezinha, 11,% votariam, 35,7% não votariam, e 50% não conhecem o suficiente para opinar. Os que não souberam ou não responderam são 2,7%.

Registro: A pesquisa DataTempo/CP2 foi contratada pela Sempre Editora e ouviu 750 eleitores no dia 22 de outubro. A margem de erro é de 3,6 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é 95%. Registro no TRE-MG: MG05207/2020.

Governos são bem avaliados na cidade

A pesquisa DataTempo/CP2 também avaliou as gestões do prefeito Wander Borges (PSB), do governador Romeu Zema (Novo) e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os três são bem avaliados em Sabará.

No caso de Wander Borges, os que consideram sua administração boa ou muito boa são 46,1%. Já os que avaliam que ela é regular são 23,8%. Os que opinam que a administração é ruim ou muito ruim somam 26%. Os que não souberam ou não responderam são 4,2%.

Em relação a Romeu Zema, são 32,3% os que avaliam como muito boa ou boa sua gestão à frente do governo do Estado. Outros 33,9% acham que a administração é regular, e 18,7% a enxergam como ruim ou muito ruim. Os que não souberam ou não responderam são 15,1%.

Sobre Bolsonaro, são 38,5% os que acham que a gestão é muito boa; 28,5% a avaliam como regular, e 26,4% a apontam como péssima. Os que não souberam ou não responderam são 6,6%.