A cúpula tucana promete confirmar nesta segunda-feira o nome de Pimenta da Veiga para disputar o cargo de governador de Minas Gerais.
Se Marcio Lacerda se mantiver coerente com seu discurso, apesar da pressão do PSB, o cenário eleitoral no Estado estará bem-definido, faltando ainda seis meses para o pleito.
A escolha, polarizada entre Pimenta e Pimentel, será de certa forma meio insossa para o eleitor. Será mais um pouco do mesmo, sem nenhuma surpresa aparente na forma de conduzir o governo, mesmo porque as semelhanças entre o tucano e o petista vão além do nome condimentar.
A aposta tucana, pelas circunstâncias, é a mais arriscada. A primeira impressão que se tira das análises políticas de corredores e dos bastidores é a de que o candidato a ser carregado pelo PSDB não corresponde às expectativas do eleitorado mineiro. Até mesmo quem, a princípio, estaria inclinado a seguir a banda peessedebista não esconde uma ponta de insatisfação.
Anastasia deixa uma imagem de seu governo mais técnica e um pouco distante da política antiga.
O conceito deixado pelas duas últimas gestões se distancia da figura atual de Pimenta da Veiga, um político que em suas aparições transparece cansaço físico, o que é reforçado pela voz rouca e por sua postura curvada.
O distanciamento da vida pública também contribui com o estranhamento de Pimenta como candidato em tempos de duras manifestações e desafios hercúleos.
É inquestionável que o PSDB e seu grupo, sob a batuta de Aécio Neves, teriam quadros mais empolgantes. Nomes como o do deputado federal Marcus Pestana e o do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Dinis Pinheiro, são bem mais vitaminados.
Nesse contexto, o petista Fernando Pimentel se apresenta melhor, com uma percepção mais ágil do eleitorado. Mesmo tendo contra si uma popularidade insignificante no interior de Minas e incômodas denúncias de irregularidades, o ministro, que pouco conseguiu extrair de sua posição privilegiada com a presidente Dilma Rousseff, teria condições de se locomover melhor.
A disputa então parece muito como um jogo do campeonato mineiro que fica no um a um até a metade da partida. As condições externas da partida vão importar mais.
Em questão estarão os papéis das estrelas de cada time, Dilma e Aécio. Tudo leva a crer que o preferido dos mineiros para presidente também será quem vai definir o próximo governador de Minas Gerais.
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