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Pedro Aihara atua como bombeiro no RS e ajuda a resgatar famílias: 'Cenário de guerra'

Deputado federal mineiro viajou para auxiliar nas estratégias de enfrentamento à catástrofe ambiental enfrentada pelo Estado


Publicado em 06 de maio de 2024 | 23:23
 
 
 
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O deputado federal Pedro Aihara (PRD) está no Rio Grande do Sul para auxiliar nas estratégias de enfrentamento à catástrofe ambiental enfrentada pelo Estado. Nesta segunda-feira (6), o político mineiro, que é bombeiro militar, participou de operações de resgate de famílias ilhadas após localidades serem inundadas, deixando casas e comércios debaixo d'água. 

"É um verdadeiro cenário de guerra. São bairros inteiros que estão debaixo d'água. Pessoas perderam tudo o que demoraram a vida inteira para construir", afirmou em vídeo compartilhado no seu perfil, no Instagram. "A gente vem in loco para ver as necessidades, o que é mais urgente, para a gente conseguir trazer os recursos necessários", prossegue.

Além de compartilhar a experiência que possui com atuações em ocorrências de alagamento e inundações em Minas Gerais, Aihara também disponibilizou, para auxiliar nos resgates, um carro anfíbio, veículo multifuncional que possui a capacidade de se locomover tanto em terra firme quanto na água.

Aihara ganhou destaque no cenário nacional pela atuação como porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais no enfrentamento de grandes desastres, principalmente no rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. A tragédia vitimou 270 pessoas, entre moradores e funcionários da empresa, em janeiro de 2019.

Em 2022, ele embarcou na vida política, elegendo-se deputado federal. Neste ano, Aihara teve o nome especulado para a disputa pela prefeitura de Belo Horizonte e de Brumadinho. Contudo, em entrevista recente, ele rechaçou a possibilidade e garantiu que seguirá deputado.

Catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul

Desde o fim de abril, o Rio Grande do Sul vem sofrendo com chuvas intensas que causaram enchentes, deslizamentos de terra, quedas de pontes e o rompimento de uma barragem. As inundações já deixaram, até essa segunda-feira, 85 pessoas mortas e 134 desaparecidas, além de prejuízos econômicos, problemas de infraestrutura e o isolamento de comunidades.

A estimativa é de que mais de 1,1 milhão de pessoas tenham sido afetadas com problemas relacionados à catástrofe ambiental. Há 201,5 mil pessoas fora de casa: 47,6 mil desabrigados, que precisam ficar em abrigos, e 153,8 mil desalojados, que estão nas casas de familiares ou amigos.

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