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BDMG Cultural é dissolvido; administração será da Faop

Foi definida a indicação de Jefferson da Fonseca Coutinho para ocupar o cargo de diretor-presidente do Instituto, como responsável pela condução do processo e quitação de todas as obrigações do BDMG Cultural

Por Lucas Negrisoli
Publicado em 03 de maio de 2024 | 20:08
 
 
 
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A dissolução do Instituto Cultural Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG Cultural – foi concluída nesta sexta-feira (3/5) após assembleia geral extraordinária do instituto.

O termo foi assinado pelo presidente em exercício e vice-presidente do BDMG, Antônio Claret, e a presidente da associação de empregados do banco, Maria Isabel Camargos. Secretariou a reunião Ana Rosa Lemos da Cunha Garzon, superintendente jurídica do BDMG.

Foi definida a indicação de Jefferson da Fonseca Coutinho para ocupar o cargo de diretor-presidente do instituto, como responsável pela condução do processo de dissolução e quitação de todas as obrigações do BDMG Cultural.

Em 24 de abril, O TEMPO publicou que Coutinho iria assumir a gestão do instituto, a partir da Fundação de Artes de Ouro Preto (Faop). Agora, a entidade vai assumir as ações do BDMG Cultural.

O novo presidente foi escolhido pelo Conselho de Administração do BDMG. O entendimento dos conselheiros foi de que o instituto tem funções que competem à Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e, por isso, determinou que o banco deveria ampliar o suporte à cultura no Estado por meio da Faop.

Segundo apurou a reportagem, o entendimento é que o apoio cultural do banco terá maior proveito se estiver articulado com outras ações culturais desenvolvidas e acompanhadas pela Secult do que atuando de forma difusa.

A expectativa é que Jefferson seja responsável pela condução dessa transição dentro da instituição para realinhar os investimentos do banco e fortalecer a cultura no Estado.

A Faop é uma unidade da Secult que nasceu em 1968 a partir da união de esforços do poeta Vinicius de Moraes, da atriz Domitila do Amaral, do escritor Murilo Rubião e do historiador Affonso Ávila como um espaço para produção de arte.

A instituição não atua mais somente em Ouro Preto e passou a ter ações em todo o Estado no fomento de atividades culturais em diversas áreas da cultura, por meio de políticas públicas e parcerias, além de ações de conservação, restauração, fazeres tradicionais e da arte contemporânea.

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