Da série, eu já sabia

Por que Bauru treme? Cada um tem uma sina, e cada sina um destino

Roteiro do primeiro jogo das quartas contra o Praia Clube é o retrato da filosofia do Sesi

Por Bruno Voloch
Publicado em 27 de março de 2024 | 11:03
 
 
 
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O filme e o roteiro são basicamente os mesmos.

O que muda são os personagens.

Bauru novamente tremeu e entregou nos playoffs da Superliga. Não foi a primeira vez, longe disso, e pode cravar que não será a última.

O roteiro é conhecido.

Bauru fez 2 a 0 contra o Praia Clube jogando como time grande e muita autoridade. 

Só que não sustentou a vantagem, entregou no fim como de hábito e caiu no tie-break.

A vitória no terceiro set era a senha que o jogo precisava. Todos os envolvidos, inclusive as jogadoras de Bauru, sabiam que a virada seria inevitável.

A camisa e a tradição do Praia Clube fizeram a diferença.

Mas a virada do atual campeão brasileiro não passa apenas pela coragem de Paulo Coco nas alterações e o dia iluminado da levantadora Milla.

O resultado é também reflexo do velho e conhecido desequlíbrio emocional de Bauru.

Algumas peças, leia-se jogadoras, que dispensam apresentações, se escondem e não aparecem na hora da decisão.

E sem essa de responsabilizar o técnico, afinal ele já chega com o elenco montado, ou seja, vira passageiro.

A história do primeiro jogo das quartas de final tem tudo a ver e a cara da filosofia do Sesi.

Não muda e não acontecerá nada.

Tanto faz ganhar ou perder.

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