'João pela cidade'
João Vítor adota nova estratégia para discutir problemas de Belo Horizonte
Desde o dia 5 de novembro, candidato vem divulgando vídeos em suas redes sociais onde circula pela capital em um carro de aplicativo e fala sobre suas propostas
12/11/20 - 16h30
Na reta final da campanha, o deputado estadual e candidato à Prefeitura de Belo Horizonte João Vítor Xavier (Cidadania) adotou uma nova estratégia de comunicação nas redes sociais. Desde o dia 5 de novembro, vem sendo publicada uma série de vídeos onde o parlamentar circula pela cidade conversando com um motorista de aplicativo sobre os principais problemas da capital.
Nos vídeos, João Vítor aparece no banco de trás de um veículo e conversa com o motorista. No primeiro deles, o candidato do Cidadania fala sobre a barragem Santa Lúcia, na região Centro-Sul. “Essa região aqui precisa de manutenção constante. Se a prefeitura falha na manutenção, na hora que vem a chuva, transborda de forma rápida”, diz o parlamentar, afirmando que, segundo informações recebidas, foi a falta de manutenção que levou ao transbordamento da barragem no início deste ano.
Embora as empresas de transporte por aplicativo determinem o uso de máscara por parte do motorista e do passageiro, o candidato do Cidadania faz uso do acessório apenas no primeiro vídeo publicado. Nos demais, ele segue falando sobre outros problemas da capital, a exemplo da região central – uma de suas principais bandeiras –, das pessoas em situação de rua, do transporte público, entre outros. Ao todo, até esta quinta-feira (12) foram publicados seis vídeos.
Sobre as pessoas em situação de rua, por exemplo, João Vítor avalia o problema como a situação mais grave da capital. “É a mais triste da nossa cidade. Não tem jeito de resolver a questão sem trabalho setorial da prefeitura. Isso aqui é a pior tragédia de Belo Horizonte, porque é a tragédia humana”.
No caso do transporte público, o candidato defende que é preciso voltar a discutir o projeto de expansão do metrô da capital até o Barreiro. “Belo Horizonte parou no tempo. Tem 20 anos que não se constrói uma estação de metrô na nossa cidade. Não dá para continuar esperando que isso vai cair do céu”, afirmou, destacando que é preciso que a gestão tome a frente das discussões para buscar parcerias, seja com a iniciativa privada ou por meio de diálogo com o governo federal.
